Investimento para escoação de grãos
Odebrecht investirá R$ 1 bilhão para escoar grãos pelo Tapajós.
Em meio à acelerada expansão de negócios voltados ao novo terminal de transbordo fluvial de Miritituba – o mais promissor canal de escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste pelo Norte do país -, mais um “player” de peso está prestes a anunciar sua chegada ao Pará. A Odebrecht Transport (OTP), braço de infraestrutura do Grupo Odebrecht, finaliza a formação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) com a Brick Logística, empresa que desenvolve projetos portuários na região, sediada em Belém.
O acordo deverá ser oficializado em 30 dias, conforme antecipou o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor. Segundo apurou a reportagem, a OTP investirá entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão em dois anos para a aquisição de terrenos e a construção de quatro armazéns agrícolas ao longo da BR-163, uma estação de transbordo de carga em Miritituba, às margens do rio Tapajós, um terminal no porto de Vila do Conde, em Barcarena, e barcaças.
A expectativa é que essa montagem logística já esteja pronta para o escoamento da safra 2015/16 de grãos – ou mais tardar, 2016/17. A capacidade de escoamento da empresa será de três a cinco milhões de toneladas de grãos a cada ano. A Brick Logística, parte minoritária na sociedade com a OTP, é presidida por Kleber Menezes, empresário que responde também pela Associação dos Terminais Privados do Rio Tapajós (Atap), formada há quase dois anos na esteira do interesse de gigantes do agronegócio em Miritituba.
A Brick identifica terrenos na Amazônia e depois os estrutura para a sua transformação em portos. Questionada pela reportagem, a Odebrecht Transport se limitou a dizer que “tem interesse na região”. Procurada, a Brick Logística não retornou às ligações do Valor. A entrada da OTP no mosaico logístico que começa a se formar em Miritituba está alinhada com a estratégia de avançar no agronegócio, onde a companhia já está posicionada nos setores de recepção e transporte de açúcar e etanol.
Segue-se também à série de empreendimentos anunciados ao longo de 2013 para a região, que reunirá projetos fluviais bilionários para escoar mais de 30 milhões de toneladas de grãos ao exterior até 2020, segundo as estimativas do setor.
Com a entrada em operação das estações de transbordo fluvial no Tapajós, os produtores rurais do Centro-Oeste brasileiro inverterão o trajeto clássico de escoamento ao exterior – longo e custoso – até Santos (SP) e Paranaguá (PR). A nova rota permitirá levar a carga de caminhão pela BR-163 de Mato Grosso até Miritituba, no Pará.
De lá, o carregamento será transferido para barcaças, que seguirão pelo Tapajós até os portos de Vila Conde, Santarém ou o de Santana, no Amapá, de onde serão novamente transferidos a grandes embarcações com destino aos mercados estrangeiros. Produtores ouvidos pelo Valor informaram que o modal hidroviário poderá reduzir em até 34% o custo do frete da safra do Centro-Oeste.
Fonte: Jornal Valor Econômico.
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